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sexta-feira, 23 de março de 2012

Gestação Saudável

Recebi este informativo de um obstetra com o qual me consultei no início da gestação... Apesar de não ter me adaptado a ele, sei que o mesmo foi muito competente no pré natal da minha cunhada e por isso venho aqui dividir um pouco do trabalho que ele realiza com suas pacientes em  meu blog.
Espero que seja últil...





BOLETIM GESTAÇÃO SAUDÁVEL


Saiba como atenuar os incômodos mais comuns da gravidez 
1)    Dores nas costas
Durante a gestação as dores nas costas são crônicas e inevitáveis e à medida que o momento do parto se aproxima as dores na região pélvica se intensificam. Na verdade, isso se deve ao fato de que o bebê começa a se encaixar na arcada estrutural da região pélvica, forçando uma abertura na ligação entre os ossos.
A única forma de amenizar esse desconforto é preparar o corpo para essa situação dando a ele mais flexibilidade, ou seja, fisioterapia e atividades como hidroginástica, yoga e mesmo pilates têm mostrado excelentes resultados.
Naturalmente, essas atividades devem ser desenvolvidas com o aval do médico e com supervisão de profissionais habilitados.

2)    Dificuldade para dormir
Com a evolução da gestação, torna-se cada vez mais difícil encontrar uma posição confortável na hora do repouso. A primeira dica é dormir sempre de lado, com um travesseiro entre os joelhos e a barriga bem apoiada na cama, preferencialmente virada para o lado esquerdo, o que facilita o bombeamento do sangue do coração da mãe para a placenta, evitando o stress do bebê. Apoiar um travesseiro nas costas também ajuda a minimizar o incômodo.

3)    Azia
A azia tem como justificativa o crescimento do volume do útero que eleva o músculo do diafragma, diminuindo a capacidade de reserva do estômago. Paralelamente a isso, as alteração hormonais da gravidez causam o relaxamento da válvula que controla a passagem de alimentos entre o esôfago e o estômago. O resultado é o aumento do refluxo do conteúdo estomacal para o esôgafo, a conhecida azia.
Para evitar essa queimação, a principal dica é comer menos e com mais frequência, o que significa pelo menos seis vezes ao dia. Recomenda-se, também, mastigar bem os alimentos e evitar consumir líquidos durante as refeições. Fuja das frituras e dos doces, dê preferência aos alimentos integrais e frescos. Se o refluxo noturno for intenso, providencie um apoio para permanecer com o corpo reclinado com a cabeça levemente suspensa durante o sono. Em algumas situações pode ser necessária a utilização de algumas medicações para contornar esses sintomas.

 4)    Prisão de ventre
A obstipação é muito comum durante a gestação. A descarga hormonal deixa o intestino mais preguiçoso em razão do relaxamento muscular, desfavorecendo os movimentos peristálticos. O crescimento do útero também pode reduzir a velocidade do fluxo de alimentos pelo intestino. O resultado é que as fezes demoram mais até chegarem ao seu destino e acabam se ressecando, o que caracteriza a prisão de ventre. O segredo para evita-la é ingerir bastante líquido e alimentos ricos em fibras. O exercício físico também é altamente recomendável. Em situações mais críticas damos início à prescrição de medicamentos laxativos.

5)    Inchaço
Os inchaços nas pernas e nos pés decorrem da compressão dos vasos sanguíneos pelo crescimento do útero que congestiona o retorno da circulação dos membros inferiores para o coração, levando a uma dilatação do sistema vascular periférico, Isso faz com que as pernas e pés extravasem líquido para a camada subcutânea, provocando os inchaços. No final da gravidez, esse processo atinge seu auge. Para diminuir os edemas, é importante caminhar, ativando a panturrilha e garantido o bombeamento do sangue. O controle de peso é igualmente recomendável, assim como o uso de meias elásticas que estimulam a circulação. Drenagens linfáticas também são permitidas.


 6)    Incontinência urinária
No final da gravidez, o útero invade parte do espaço destinado à bexiga, diminuindo sua capacidade de armazenamento de urina. Resultado: idas mais frequentes ao banheiro. Ações hormonais também podem tanto reduzir a capacidade funcional da bexiga como levar à frouxidão muscular na região pélvica, causando perdas urinárias involuntárias. Em geral, é um problema que costuma desaparecer após o parto. Um dica para prevenir esses desconfortos é fisioterapia, que fortalece os músculos pélvicos.


 DICA DO MÊS

A Importância da boa hidratação

Agora que você espera um bebê, precisa caprichar na hidratação. Água é fundamental para o bom funcionamento do organismo, mas talvez o que você não saiba é que nos próximos nove meses ela será importante também para melhorar a circulação sanguínea e a irrigação do útero e da placenta; manter o líquido amniótico em níveis adequados; estabilizar a pressão arterial; e, eliminar toxinas que aumentam o risco das infecções urinárias.



Com tantos benefícios, recomenda-se beber de 1,5 a 2 litros de água por dia. Sucos, frutas e alimentos com alto poder hídrico também ajudam a manter uma hidratação adequada. A água de coco, rica em sais minerais e nutrientes, atenua o enjoo e a azia, além de atuar como isotônico natural. Sucos de frutas ricas em fibras, como laranja, ameixa e abacaxi, combatem o intestino preso.
Redação: Patricia de Conti
Supervisão: Dr. Claudinei Londero

Um comentário:

  1. Oie flor, tudo bem? Vi o cadastro do seu blog lá no meu e vim dar uma conhecida... vou acompanhar sua gestação, memso vc estando próxima dos 40, tenho ctza que tudo ocorrerá bem e seu Joaquim virá super sau´davel! :)
    Bjao
    MaH

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